Imagine Lucas Santos (2), por Beatriz Piassa

• Imagine Lucas Santos, escrito por, Beatriz Piassa, 10 anos.

  
  

  Segunda parte:

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• Chegando lá, vi que estava quase tudo lotado, por pouco não virei uma paçoca. Consegui chegar bem perto do palco, dava pra ver quase tudo. Meia hora depois o show começou, vi de longe o Lucas entrando, e comecei a gritar. No final do show, fui até o camarim do Lucas.
• -Oi, quem é você ?
• Ele deu um sorriso meio irônico.
• -Meu nome é Natália, e ganhei um ingresso com direito a entrar no camarim.
• Acho que falei meio que gaguejando, porque vi que ele estava com uma cara de quem não tinha entendido muito bem.
• -Quer água? Você parece meio tonta!
• Ouvi uma voz vindo lá do fundo, me virei e vi que tinha dado de cara com o Leo.
• -Prazer, Natália.
• Ele pegou minha mão.
• -Eu sei seu nome, desculpinha ai Lucas, mas não consegui deixar de notar essa gata quando a vi entrando no camarim, e acho que fiquei curioso demais, porque resolvi ouvir a conversa.
• Senti meu rosto corar após ouvir ele dizer a palavra “gata” 
• -Não precisa ficar nervosa Nat, o Leo é oferecido mesmo, você acostuma.
• Ouvi outra voz vindo do fundo, era a Lari.
• -Desculpa gente, também não consegui deixar de escutar a conversa dos dois.
• Conversamos um pouco mais, e eu tive que ir embora, no portão do estádio, comecei a ouvir barulhos de tiros, depois disso, não lembro de mais nada...
• Lucas POV.
• Ainda lembro de quando vi aquela cena, foi horrível. Logo depois da Íris dizer que estava acontecendo um tiroteio lá fora e uma garota tinha sido baleada, corri para ver quem era, mais quando fui ver era a Natália, ela estava cheia de sangue. Vi que um cara armado estava vindo na minha direção, então resolvi fugir, mas não podia deixar Natália sozinha lá, daquele jeito, então peguei ela no colo e entrei no estádio.
• -Quem é essa menina Lucas ?
• Perguntou a Íris, com uma cara de quem viu um fantasma.
• -Olha Íris, perdão mais não pude deixa-lá lá fora, ela poderia morrer.
• -Mas, olha pra ela, quem disse que ela já não morreu.
• Senti alguma coisa no meu estômago, e uma lágrima cair pelo meu rosto. Caramba, eu nem conhecia a menina direito, mas sei lá depois de tudo, acho que já comecei a sentir algo especial por ela.
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                                                              CONTINUA.